terça-feira, 25 de maio de 2010

Cazuza Remixes - 1998







Faixas

01 Bete Balanço (Hitmakers Funky Edit)
02 Ideologia (Cuca House Edit)
03 O tempo não para (Hitmakers Don's Stop Edit) (Ao Vivo)
04 Exagerado (Exagerado 98)
05 Codinome Beija-Flor (Hitmakers Black Edit)
06 Por que a gente é assim? (G-Vo e A. W. Remix)
07 Faz parte do meu show (Hitmakers Drum'n Bass Edit)
08 O nosso amor a gente inventa (Estória romântica) (Digital Track DJ's Radio)
09 Brasil (Hitmakers Radio Edit)
10 Maior abandonado (Tausz Groove Mix)
11 Pro dia nascer feliz (Hitmakers Club Edit)
12 Bete Balanço (Hitmakers Funky Mix Special Bônus)
13 Ideologia (Cuca Club Remix)
14 Exagerado (Dance Mix)




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terça-feira, 11 de maio de 2010

Coletânea - Aumenta Que Isto Aí É Rock And Roll 1985




Coletânea lançada em 1985 pela Som Livre e trazia es banda que começavam a se destacar e algumas já firmadas como : Blitz, Barão Vermelho, Os Paralamas do Sucesso, Léo Jaime, Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens, Sempre Livre, Lulu Santos, e outros.


Faixas:

01 Aumenta Que Isto Ai E Rock And Roll (Celso Blues Boy)
02 Coracoes Psicodelicos (Lobão e os Ronaldos)
03 O Calhambeque (Lulu Santos)
04 Meu Amor Que Mau Humor (Blitz)
05 Nada Tanto Assim (Kid Abelha E Os Abóboras Selvagens)
06 Por Que a Gente E Assim (Barão Vermelho)
07 Eu Me Amo (Ultraje a Rigor)
08 Fui Eu (Sempre Livre)
09 Solange ( So Lonely ) (Léo Jaime)
10 Ela Era Menor (Di Castro)
11 Geracao Coca-Cola (Legião Urbana)
12 Patrulha Noturna (Os Paralamas Do Sucesso)

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sábado, 1 de maio de 2010

Ritchie/Vímana



Richard David Court, ou Ritchie (Beckenham, 6 de março de 1952) é um cantor e compositor inglês radicado no Brasil, autor de diversos sucessos como "Menina Veneno" , "A Vida Tem Dessas Coisas", "Pelo Interfone", "Casanova" e "Voo de Coração".



 Biografia

No dia 6 de março de 1952, Richard David Court veio ao mundo, em Beckenham, condado de Kent, sul da Inglaterra. Filho de pai militar, morou em vários países, como Quênia, Dinamarca, Itália, Alemanha, Iêmen do Sul e Escócia.
Embrenhou-se na música cantando no coral de uma igreja na Alemanha. Foi interno na Tormore School e Sherborne School para, alguns anos depois, ingressar no curso de literatura inglesa na Universidade de Oxford. Com 20 anos, abandonou os estudos para tocar flauta na banda londrina Everyone Involved, com quem gravou o LP-protesto Either/Or junto com outras bandas que contestavam a construção de um viaduto sobre Picadilly Circus, em West End. O LP foi distribuído gratuitamente. Durante as gravações desse disco Ritchie foi apresentado a um grupo de brasileiros pelo guitarrista Mike Klein. Entre eles estavam Lucinha Turnbull, Rita Lee e Liminha, estes dois últimos dos Mutantes, em visita à capital inglesa para comprar instrumentos. Ficaram amigos e o convite para conhecer o Brasil foi feito.
No final de 1972, Ritchie desembarcou em São Paulo, onde formou a banda Scaladácida  com o baterista Azael Rodrigues, o guitarrista Fabio Gasparini e o baixista Sérgio Kaffa. O grupo fez vários shows na cidade e foi sondado pela gravadora Continental. Mas Ritchie ainda não tinha o visto de permanência e o contrato não foi assinado. Scaladácida terminou suas atividades no final de 1973 e Ritchie se mudou para o Rio de Janeiro com sua esposa, a arquiteta e estilista Leda Zuccarelli.
Na capital fluminense, deu aulas de inglês para músicos como Egberto Gismonti e Paulo Moura, e integrou o grupo de jazz-rock Soma (Bruce Henry, baixo; Alírio Lima, percussão; Tomás Improta, piano) como backing vocal e flautista.
Em 1975, reforça os quadros d’A Barca do Sol, grupo então composto por Nando Carneiro (violão, guitarra e vocal), Muri Costa (violão, viola e vocal), Jaques Morelenbaum (celo, violino e vocal), Beto Rezende (viola e percussão) e Alain Pierre (baixo e percussão).
“Em determinado momento, sugeri que eu cantasse em vez de tocar flauta e fui prontamente despedido da banda!”, confessou em seu site oficial.
Ainda em 75, juntou-se à segunda escalação do progressivo Vímana e assumiu, finalmente, os microfones para cantar em inglês.


 Faixas


01 - Perguntas (Ao vivo no MAM)
02 - Masquerade (Ao vivo no MAM)
03 - On the rocks (Ao vivo no MAM)
04 - Cada vez (Ao vivo no MAM)
05 - Zebra (Estúdio)
06 - Maya (Com Luiza Maria)
07 - Lindo Blue (Com Walter Franco, Sergio Dias e Arnaldo Baptista)
08 - Masquerade (Estúdio)
09 - Avô do Jabor (Com Marília Pêra)
10 - Perguntas (Ao vivo no Hollywood Rock 75)
11 - Riacho do navio (Com Fagner)
12 - Antonio Conselheiro (Com Fagner)

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A banda, formada por Lobão (bateria), Luiz Simas (teclados), Lulu Santos (guitarra) e Fernando Gama (baixo), participou da peça musical A Feiticeira, de Marília Pêra, e fez shows principalmente no Museu de Arte Moderna, no Teatro Galeria e no Teatro Tereza Rachel, todos no Rio.
“Fomos convidados para fazer um teste no que seria o primeiro estúdio de 24 canais no Brasil. A fita chegou a ser realizada com um material que daria um LP, e, posteriormente chegaram a ser fabricadas algumas cópias de um compacto simples com uma música minha em parceria com o Lulu e o Ritchie, chamada ‘Zebra’. Garanto a vocês que era patético... mas foi muito engraçado”, declarou Lobão, que integrou a banda como baterista aos 17 anos.
O compacto, lançado em 1977 pela Som Livre, trazia “Zebra” e “Masquerade” (esta com letra em inglês, do Ritchie. No ano seguinte, passaram a tocar como banda de apoio do tecladista suíço Patrick Moraz (Yes, Moody Blues). Insatisfeito, Lulu deixou a banda para seguir carreira-solo. O Vímana segurou o fôlego até 1978, quando encerrou os ensaios de uma vez.
Em 1980, Ritchie recebeu o convite de Jim Capaldi, do Traffic, para regressar a Londres e participar de seu álbum solo, Let the Thunder Cry, como vocalista e arranjador. No elenco desse disco, figuram o saxofonista Mel Collins (King Crimson), o percussionista Reebop Kwaku-Baah (Traffic) e os bateristas Andy Newmark (John Lennon) e Simon Kirke (Free, Bad Company).,
De volta ao Brasil, em 1982, procurou Bernardo Vilhena, letrista do Vímana, para compor seu primeiro trabalho-solo cantado somente em português. Liminha, naquele momento produtor da Warner, ajudou a gravar em 4 canais a demo de "Menina Veneno". As vendas do compacto simples (CBS), lançado em fevereiro de 1983 com "Menina veneno" e "Baby, meu bem", ultrapassaram as 500 mil cópias, um marco na história do mercado fonográfico brasileiro.
Porém, o sucesso galopante chegou mesmo com o LP Vôo de Coração (Epic/CBS), em junho de 1983. Um milhão e duzentas mil cópias do álbum ("Menina veneno", "A vida tem dessas coisas", "Casanova", "Pelo interfone" e a faixa-título) evaporaram das lojas.


 Faixas

  1. "No Olhar" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  2. "A Vida Tem Dessas Coisas" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  3. "Voo de Coração" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  4. "Casanova" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  5. "Menina Veneno" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  6. "Preço do Prazer" (Ritchie)
  7. "Pelo Interfone" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  8. "A Carta (The Letter)" (Thompson)
  9. "Parabéns Pra Você" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  10. "Tudo Que Eu Quero (Tranquilo)" (Ritchie)


Além de Ritchie (voz, Casio MT40 e flauta), o disco contou com os músicos Lulu Santos, Liminha e Steve Hackett (guitarras), Lauro Salazar (piano e sintetizadores), Liminha (baixo), Lobão (bateria), Zé Luis (sax), Chico Batera (percussão) e a turnê de divulgação do álbum circulou por mais de 140 cidades.
Em 1984, ganhou o Troféu Imprensa na categoria Cantor do Ano, onde concorria com Roberto Carlos e Tim Maia. Nesse ano, lançou E a Vida Continua (EPIC/CBS), que manteve a parceria com Bernardo Vilhena (“A Mulher Invisível”, com Steve Hackett), “Insônia” e “O Homem e a Nuvem”, “Trabalhar é de Lei”, “Mulheres!”, “Só Pra o Vento”(Tema da novela da globo A Gata Comeu de 1985 ) além de novas parcerias com Chris Moore (na faixa, “Gisella”), e os comparsas Lobão (em “Bad Boy”) e Liminha (em “Bons Amigos”), este último produtor do álbum, além das autorais e a faixa-título.


Faixas


  1. A Mulher Invisível" (Ritchie, Bernardo Vilhena, Steve Hackett)
  2. "Bons Amigos" (Ritchie, Liminha)
  3. "Insônia" (Bernardo Vilhena, Ritchie)
  4. "Bad Boy" (Lobão, Ritchie)
  5. "Gisella" (Chris Moore, Ritchie)
  6. "Trabalhar é de Lei" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  7. "Mulheres" (Bernardo Vilhena, Ritchie)
  8. "Só Pra o Vento" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  9. "E A Vida Continua " (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  10. "O Homem e a Nuvem" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
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A partir de 1985, interessou-se pela música eletrônica e à produção de arquivos MIDI de ritmos brasileiros para uso digital. Nesse ano, engatou seu terceiro disco solo, Circular, o último pela CBS.



Faixas


  1. "Telenotícias" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  2. "O Trem Vai" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  3. "Um, Dois, Três e Já" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  4. "O Nome do Amor" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  5. "Nesse Avião" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  6. "Ela Me Descartou" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  7. "Overdose" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  8. "Coisas do Coração" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  9. "Favela Music " (Jim Capaldi)
  10. "Nenhum Lugar" (Ritchie, Bernardo Vilhena)

Em 1986, a música “Transas”, de Nico Resende e de Paulinho Lima, tecladista e empresário de Ritchie, respectivamente, tornou-se tema da novela "Roda de "Fogo", da TV Globo. O compacto foi premiado com o Troféu Villa Lobos, por ter sido o mais vendido do ano.
Já em nova gravadora (Polygram), Ritchie lançou em 1987 o LP Loucura & Mágica, que embalsamou o sucesso do ano anterior, “Transas”, e promoveu uma curiosa parceria com Cazuza (“Guerra Civil”). No cardápio, “Tudo Noralm”, “Mentira” e (todas com Bernardo Vilhena, e a última, com a colaboração de Lauro Salazar), “Forças de Dentro” (Kiko Zambianchi), “Me Gusta la Rumba” (Paulinho Lima e Torcuato Mariano) e “Meantime” (navamente co Steve Hackett nas guitarras.



Faixas


  1. "Tudo Normal" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  2. "Me Gusta La Rumba" (Torcuato Mariano, Paulinho Lima)
  3. "Loucura e Mágica" (Ritchie, Antonio Cicero)
  4. "Mariana" (Ritchie, Bernardo Vilhena, Lauro Salazar)
  5. "Transas" (Nico Rezende, Paulinho Lima)
  6. "Guerra Civil" (Ritchie, Cazuza)
  7. "Mentira" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  8. "Forças de Dentro" (Kiko Zambianchi)
  9. "Meantime" (Poema de Fernando Pessoa musicado por Ritchie)

Nos anos seguintes, lançou Pra Ficar Contigo (1988) e Sexto Sentido (1990), todos pela Polygram, mas o sucesso do primeiro álbum, de 1983, passou longe desses.



Faixas


  1. "Pra Valer" (Fred maciel, Paulinho Lima)
  2. "Pra Ficar Contigo" (Vinicius Cantuária)
  3. "Déjà Vu" (Casaverde, Fausto Nilo)
  4. "Horizonte Perdido" (Ritchie, Bernardo Vilhena)
  5. "A Sombra da Partida" (Luiz Paulo Simas/Ritchie/Bernardo Vilhena)
  6. "A Vida Não Espera" (Ritchie, Aldeone Santos, Ronaldo santos, Bernardo Vilhena)
  7. "Olhos de Video Tape (Ojos de Video Tape)" (Charly Garcia, versão: Ritchie)
  8. "Temporal" (Ritchie, Fausto Nilo)
  9. "Black Magic Woman" (Peter Green)
  10. "O Eterno Verão" (Ritchie/Ronaldo Bastos)
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Segundo Ritchie, um dos fatores que explicam sua queda de popularidade, foi o desentendimento que teve com Leleco Barbosa, filho de Aberlado ‘Chacrinha’ Barbosa, em 1984.
"Não pude fazer um dos shows que os artistas que apareciam no programa do Chacrinha faziam pelo subúrbio do Rio. O Leleco me baniu do programa ... Senti que eu era carta marcada para sair de cena. Incomodou muito o fato de um estrangeiro ser eleito cantor do ano. Estavam começando a falar que o Ritchie vendia mais discos do que o Roberto Carlos. Com o Plano Collor decidi sair mesmo", declarou ao Jornal da Tarde em 2002.
Mesmo com a carreira-solo pendurada, Ritchie integrou a banda Tigres de Bengala, ao lado de Cláudio Zoli, Vinícius Cantuária, Mu & Dadi (A Cor do Som) e Billi Forghieri (Blitz). O combinado lançou um álbum homônimo em 1993, pela Polygram.
Cada vez mais interessado por computadores e menos à vontade com a indústria musical no país, Ritchie se tornou websound designer e assinou a criação e a implantação de softwares de áudio em sites como o da Usina do Som, o do portal international Yahoo!Digital e o da página do poeta Carlos Drummond de Andrade e o site do Lulu Santos, este último indicado entre os melhores sites de música pelo iBest em 1997.
Mas, em 2002, 12 anos após sua última investida solo no universo fonográfico, Ritchie aceitou o convite do jovem produtor Rafael Ramos (João Donato, Ultraje a Rigor, Los Hermanos) para fazer um novo álbum.
Ao contrário de outros artistas oitentistas que reapereceram no início de 2000 com regravações dessa época, Ritchie apostou no ineditismo. O álbum Auto-fidelidade (Deck Disc) revelou parcerias com Erasmo Carlos, Bernardo Vilhena, Nelson Motta, Ronaldo Bastos e Alvin L.. São 14 faixas (5 cantadas em inglês) em que a crença pop do artista se mostrou intacta, apesar da instrumentação e dos arranjos revelarem a evolução estética pela qual Ritchie passou.
Em 2005, Ritchie participou do bem sucedido DVD, "Multishow Anos 80 Ao Vivo", junto de outros artistas da época, e fez muitos shows Brasil afora com a turma do disco, Leo Jaime, Leoni e Kid Viníl, entre outros.
Em 2008, Ritchie fundou seu próprio selo e gravadora, a PopSongs, e lançou, em julho de 2009, o CD, DVD e Bluray independente, "Outra Vez (ao vivo no estúdio)", com regravações de seus maiores sucessos, além de duas inéditas, a faixa-título, "Outra Vez", em parceria com Arnaldo Antunes e "Cidade Tatuada", com letra de Fausto Nilo.
"Ritchie - Outra Vez (ao vivo no estúdio)" é o primeiro disco Bluray de um artista a ser 100% produzido, autorado e fabricado no Brasil.

Discografia

Videografia

Voo de Coração[é o primeiro álbum do cantor Ritchie lançado em 1983 pela gravadora Epic/CBS. Produzido por Vinyl, este álbum obteve um grande sucesso, chegando a vender mais de um milhão de discos. Possui grandes sucessos como "Voo de Coração", "Menina Veneno" e "A Vida Tem Dessas Coisas". Este disco teve a participação dos músicos Lulu Santos, Liminha, Lobão e Steve Hackett.



Banda

sábado, 24 de abril de 2010

Metrô



Início

Um dos grupos mais queridos e de enorme sucesso no Brasil na década de 80. Precursores do Sinthpop no Brasil. A banda nasceu com o nome de "A Gota" (depois "A Gota Suspensa") (com inumeras formações, Otavio Fialho, Marcia Montserrath, Marcelo Zimberg, Freddy Haiat, Eli Joory, Mike Reuben, Deborah Srour, Helcio Muller, Vera Figueiredo entre outros) influenciados pelos anos 60 e 70 (Beatles, Tropicália, Novos Baianos, Rita Lee, Pink Floyd,etc). Com esse nome, o grupo lançou um LP independente em 1984. Apesar de não obter repercussão comercial, o disco chamou a atenção de varias gravadoras entre elas a CBS, que os contratou. A Gota mudou de nome e passou a se chamar "Metrô". O grupo também deixou o estilo rock progressivo e adotou uma linha mais pop/rock, influênciados pela "New Wave" ( Blondie, Talking Heads, Laurie Anderson e Rita Lee sempre ela..)

Sucesso



No final de 1984, o grupo gravou um compacto, com a música "Beat Acelerado" e "Sândalo de Dandi", que obteve grande sucesso no Brasil. Em 1985, lançaram o LP"Olhar". O grupo também participou da trilha sonora do filme brasileiro "Rock Estrela", dirigido por Lael Rodrigues e "Areias Escaldantes" de Francisco de Paula.



Sem Virginie

O grupo passou a realizar inumeros e gigantescos concertos por todo Brasil (60 mil pessoas em Belem). O excesso de shows e de exposição, somadas as pressões comerciais, desgastaram a banda. No auge do sucesso, a cantora Virginie foi despedida deixando o Metrô em abril de 1986.

Convidaram então Pedro (d´Orey) Parq, ex-vocalista do grupo de rock português Mler If Dada, para substituir Virginie. Em 1987, lançaram o LP "A Mão de Mao"album "Cult" adorado e odiado por muitos. Virginie se juntou entao ao revolucionário compositor da "vanguarda paulista" Arrigo Barnabé (autor de Clara Crocodilo) tocando juntos em festivais e gravando uma obra INEDITA. Em 1987 formou uma nova banda,"Fruto Proibido", que lançou em 1988 apenas um álbum "Crime Perfeito", acompanhada de musicos excelentes. Os outros cinco "Metrôs" se separaram em 1988.

Depois

Yann foi convidado por Rita Lee e Roberto de Carvalho para assumir os teclados e foram pra Europa (Montreux Jazz Festival) etc. Alec e Xavier passaram a tocar com Kiko Zambianchi. Dany fez alguns shows com Nau (Vange Leonel, Zique, Beto Birger)(CBS) e com Okotô (André Fonseca, Cherry Taketani, Xavier, Andrei Ivanovic).

Retorno

Em 1990 Yann, Dany e Xavier foram para Bruxelas Europa onde formaram "The Passengers" (com Diako Diakoff e Denis Moulin) em 1992 lançando CD homônimo e fazendo vários shows pela Bélgica e França. Virginie casou-se com um diplomata e mudou-se para Namibia, depois Moçambique, Montevidéo e hoje vive em Madagascar. Anos depois, todos (com exceção de Virginie e Pedro D´Orey) voltaram ao Brasil.


Em agosto de 2002, Virginie, Dany e Yann se encontraram no Rio de Janeiro e lançaram um CD independente gravado totalmente de forma artesanal com apenas um microfone e um Pro Tools (BD Produções) em novembro o CD "Déja-Vu". distribuido no Brasil pela TRAMA e na Europa por Different World [1], com grande repercussao, que incluía composições inéditas e ainda regravações dos hits "Beat Acelerado" e "Johnny Love", além de "Aquarela do Brasil" (de Ary Barroso) e "Mensagem de Amor" (dos Paralamas do Sucesso). O álbum ainda teve as participações especiais de Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Wally Salomão, Otto (ex-Mundo Livre S/A) e de Preta Gil, entre outros.

Xavier participou de algumas gravaçoes (Achei Bonito, Johnny Love). Em dezembro de 2002, Dany e Virginie convidaram o jovem tecladista Donatinho (então com 17 anos), e o guitarrista gaucho André Fonseca (Patife band/Titãs/Okotô/Inocentes), e que havia participado de "Déjà vu" para um TOUR que passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Moçambique, Londres, Paris e Lisboa.

Hoje

Virginie Manent vive em Madagascar.

Alec e Yann gravaram algumas músicas para trilha do filme de Beto Brant "O Invasor" Alec produziu (e tocou) por três anos a cantora paulista Céu. (sendo compositor de várias musicas de seu primeiro CD entre elas "Menino bonito"). Gravou tambem com Otto (TRAMA) e hoje toca no "Paris Texas".

Yann Lao passou os últimos anos tocando e gravando com PR5 (Paulo Ricardo e PA Pagni ex RPMs).

Dany Roland produziu e gravou ao lado dos bateristas Domenico Lancellotti (+2/Mulheres q dizem sim/Orquestra Imperial...) e do frances Stephane San Juan ( Amadou et Marian/Orquestra Imperial...) "OS RITMISTAS" ( Dubas/NRT). Faz trilhas para filmes, teatro, desfiles e enventualmente toca como DJ. Compos com Palumbo a obra > Pour toujours a jamais <>

Xavier virou "chef" e tem um excelente Bistrot frances em São Paulo (LA TARTINE).

Pedro d Orey vive em Lisboa. No regresso a Portugal trabalhou com Nuno Rebelo na trilha sonora de uma peça da coreógrafa Aldara Bizarro, trabalhou com o músico Marco Franco em apresentações no Monumental aquando do ciclo sobre "Os Mistérios de Lisboa", fez parte dos Cães de Crómio e andou algum tempo com o projeto Amar UQ Amar UQ?. Em 2002 lançou um disco com o projeto Wordsong.

Edmundo Carneiro vive em Paris. Grava e toca com varios artistas entres eles Saint Germain (Nu Jazz), Arthur H...

Componentes

Discografia

Oficial

  • 1984 - Beat Acelerado (CBS - Compacto simples)
  • 1985 - Olhar (CBS - LP - Sony CD)
  • 1987 - A mão de Mao (CBS - LP - Sony CD) - já sem Virginie
  • 2002 - Déja-Vu (BD - CD)
  • [(2003)] - " Tributo electronico a AMALIA RODRIGUES" (DIFFERENCE)

Outros

  • 1983 - A Gota Supensa (CBS - LP) - Fase pré-Metrô
  • 1988 - Virginie & o Fruto Proibido (CBS - LP) - Disco solo de Virginie
  • 1992 - The Passengers (Adrenaline Records - LP CD) - Com Dany e Yann

Metrô - Olhar 1985


Metrô foi uma banda brasileira de new wave (POP) formada em 1979 por cinco amigos/alunos do Lycée Pasteur na Vila Mariana na cidade de São Paulo

Formado por Virginie (voz), Alec Haiat (guitarra), Yann Lao (Sintetizadores), XavierLeblanc (baixo), Dany Roland (bateria) - todos eles franceses ou filhos de franceses radicados no Brasil -, a banda ficou conhecida na primeira metade da década de 1980, quando obteve enorme sucesso nas paradas brasileiras através de várias canções de seu LP de estreia "Olhar" (CBS) "Beat Acelerado", "Sandalo de Dandi","Johnny Love", "Tititi" e "Tudo Pode Mudar".


Faixas


1.Olhar
2.Cenas Obscenas
3.Johnny Love
4.Sândalo de Dândi
5.Melodix
6.Beat Acelerado (Versão II)
7.Tudo Pode Mudar
2.Hawaii-Bombay
3.Solução
4.Stabilo
5.Que loucura!
6.Ti ti ti (Roberto de Carvalho - Rita Lee)


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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Não Basta Dizer Não - Garotos da Rua 1988

Em 1988, o Garotos... gravou o LP: Não Basta Dizer Não, consolidando-se ainda mais no mercado brasileiro. Os destaques do disco são: "Meu Coração Não Suporta Mais", "Harley Davidson Blues" e "Só Pra Te Dar Prazer".
Apesar de todo o sucesso, depois desse último disco, os integrantes partiram pra carreiras distintas. Ainda assim, gravaram um disco ao vivo em 1992.


Faixas
01 Não Basta Dizer Não (Se Você Prefere Viver)
02 Meu Coração Não Suporta Mais
03 Satélite do Amor
04 H.D. Blues
05 Você Não Pode Negar
06 À Noite
07 Só Pra Te Dar Prazer
08 Tudo Pode Mudar
09 Volte A Ser Selvagem
10 Baby Gata



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Garotos da Rua - Garotos da Rua II 1987

No ano de 1987, Garotos... gravou o disco Dr. em Rock'n'Roll, e a música "Eu Já Sei" que virou hit em todo o país, ao figurar na trilha da novela Mandala, da Rede Globo. Em 88, com um repertório mesclando o blues, o rhythm'n'blues e pitadas de ritmos africanos com o rock'n'roll




Faixas

01 Doutor Em Rock 'n' Roll
02 Eu Já Sei
03 Sexta-feira
04 Até O Cachorro Lamber A Cara
05 Tarde Azul
06 Escravos Modernos
07 Abuso de Paciência
08 Jogo Perigoso
09 Fim de Século
10 Eu Toco Rock



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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Garotos da Rua - Tô de Saco Cheio 1985

Os Garotos da Rua, nome inspirado numa música de Carlos Caramez e Sérgio Mello, começaram a tocar em julho de 1983, em Porto Alegre. Formado por Bebeco Garcia (Guitarra e Voz), Ricardo "King Jim" Cordeiro (Sax e Vocais), Edinho Galhardi (Bateria), Sérgio Mello, Mitch Marini e posteriormente Geraldo Freitas se revezando no baixo e o compositor Carlos Caramez.
Seis meses mais tarde, com a permanência definitiva de Geraldo Freitas e com a entrada do guitarrista Justino Vasconcelos, o grupo fez sua primeira demo: "Sabe O Que Acontece Comigo?" e iniciou uma série de shows em Porto Alegre e em mais de 50 cidades do Rio Grande do Sul, proporcionando uma abertura no mercado musical para todas as bandas do Estado. Em 85 lançaram, pela gravadora ACIT, seu primeiro compacto, "Programa", e participam do LP "Rock Garagem". No mesmo ano, são contratados pela gravadora RCA e tornam-se nacionalmente conhecidos através do hit "Tô de Saco Cheio (Lá em Casa Continuam os Mesmos Problemas)", cujo sucesso os convence a se transferirem para o Rio de Janeiro. Empolgada, a gravadora lançou seu primeiro álbum: Garotos da Rua, que também inclui as músicas "Você É Tudo Que Eu Quero", "Sabe o Que Acontece Comigo?", "Babilina", "Não É Você" (com a guitarra de Celso Blues Boy) e "Gurizada Medonha". Os Garotos... gravam o LP: Não Basta Dizer Não, consolidando-se ainda mais no mercado brasileiro. Os destaques do disco são: "Meu Coração Não Suporta Mais", "Harley Davidson Blues" e "Só Pra Te Dar Prazer".
Apesar de todo o sucesso, depois desse último disco, os integrantes partiram pra carreiras distintas. Ainda assim, gravaram um disco ao vivo em 1992.




Integrantes

Bebeco Garcia (Guitarra e Voz)
Ricardo "King Jim" Cordeiro (Sax e Vocais)
Edinho Galhardi (Bateria)
Sérgio Mello e Mitch Marini (Baixo)
Carlos Caramez (Compositor
)

Faixas
01 Juventude Um Passo A Frente
02 Que Piada
03 Não É Você
04 Você É Tudo O Que Eu Quero
05 Depois da Festa
06 Babilina
07 Gurizada Medonha
08 Sabe O Que Acontece Comigo?
09 Meia Colher
10 Longe de Você
11 Tô de Saco Cheio (Lá Em Casa Continuam Os Mesmos Problemas)


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terça-feira, 30 de março de 2010

Hojerizah - Pros Que Estão em Casa 1987

Hojerizah é o nome de uma banda de rock formada em 1983, por Toni Platão, Flávio Murrah , Marcelo Larrosa e Álvaro Albuquerque na cidade do Rio de Janeiro. A banda lançou em 1984 um compacto simples pela BB Records/Polygram contendo as músicas "Que horror" e "Pros que estão em casa", que seria regravada em seu primeiro LP lançado pela BMG - Ariola em 1986.

Faixas
:

01 Passos
02 Tempestade em Viena
03 Dentes da Frente
04 Pros Que Estão em Casa
05 Roma
06 Sol
07 Senhora Feliz
08 Cinzas Que Queimam
09 Tempo Que Passa
10 Pessoas
11 Que Horror (Bonus Track)


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domingo, 14 de março de 2010



Titãs é uma banda de rock brasileira formada em São Paulo, na década de 1980. Ativa há mais de 25 anos, tornou-se uma das quatro maiores bandas do BRock, ao lado de Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho. Algumas de suas músicas de maior sucesso são "Sonífera Ilha", "Flores", "Polícia", "Comida", "Televisão", "Marvin", "Bichos Escrotos", "Diversão", dentre outras.

História
Formação e Primeiros Trabalhos:
A maioria dos integrantes da banda se conheceu no Colégio Equipe, em São Paulo, no final da década de 1970 e, a partir de uma apresentação na Biblioteca Mário de Andrade no ano de 1981, passaram a fazer shows em várias casas noturnas da cidade.

A primeira formação contava com nove integrantes — Arnaldo Antunes, Branco Mello, Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Tony Belloto, Ciro Pessoa e André Jung. Além da quantidade exagerada de vocalistas no palco (seis ao todo), a banda, que na época se chamava Titãs do iê-iê, chamava a atenção por seu visual extravagante, que incluía penteados estranhos, maquiagens, ternos e gravatas de bolinhas.


O primeiro álbum

"Não posso mais viver assim ao seu ladinho, por isso colo o meu ouvido num radinho, de pilhaaaa..."
Brega? Tôsca? Romântica? Bom, qualquer que seja a crítica, elogio, é assim que se inicia a faixa que abriria a porta para a grande trajetória do Titãs (do iê iê iê): "Sonífera Ilha", que acabou virando o nome do disco, para os fãs.
Hit e "carro-chefe" do disco, SI, estouro nas rádios com seu ritmo meio que pop/brega, colocou o Titãs nos principais programas de auditório da época, até hoje a música faz parte do repertório do grupo. As vendagens de Titãs, porém, foram decepcionantes: o álbum não chegou nem mesmo a 50 mil cópias vendidas. Parte da culpa foi atribuída ao lançamento em compacto da própria "Sonífera Ilha", que acabou por trazer "Toda Cor", futuro single, no lado B, que vendeu cerca de 60 mil exemplares. Mas o lançamento de singles era uma praxe no mercado brasileiro na época e uma ferramenta decisiva para o sucesso de bandas contemporâneas do Titãs, como o Ultraje a Rigor e Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. Nesse sentido, o lançamento do single é uma explicação pouco convincente para as baixas vendagens do disco de estréia. Assinada por Tony Belloto, Marcelo Fromer, Branco Mello e Ciro Bismack, garantiu presenças constantes nas rádios e em atrações televisivas como a Discoteca do Chacrinha e o Programa Raul Gil.
A música já foi regravada por outros artistas como Adriana Calcanhoto e pela banda Blitz. Interpretada por Paulo Miklos (sax), puxada pelo coro de Arnaldo Antunes, Branco Mello, Sérgio Britto (teclados) e Nando Reis (baixo). Tony Belloto, Marcelo Fromer e André Jung (guitarra solo, guitarra base e bateria, respectivamente), completavam o grupo. Era estranho para as pessoas olharem para a capa do disco e ver um "amontoado" de homens enfileirados.
-Afinal são quantos?
-Acho que uns oito!
-Oito? Pra que tantos?
Pois é. É assim que viam a banda. Oito cabeças pensantes. Mas aos poucos foram se acostumando, ouvindo e curtindo.


Nesse mesmo disco, os Titãs colocaram nas rádios a música "Toda cor", além de uma das mais importantes da história da banda: "Marvin". Embora ela faça parte desse disco, não fez sucesso naquele momento, fato que ocorreria quatro anos mais tarde, quando os Titãs lançaram uma versão mais técnica e melhorada da música. O mesmo fato aconteceria com outra faixa do disco, "Go Back".
Sai André Jung, entra Charles Gavin
Após um show no Rio de Janeiro, no final de 1984, os Titãs decidiram substituir o baterista André Jung por Charles Gavin. Há tempos a banda não estava satisfeita com a forma com que André tocava e, conforme a insatisfação com ele aumentava, crescia também a admiração por Charles Gavin, baterista que estava naquele momento ensaiando com o RPM, e que também já tinha feito parte do grupo Ira!. A notícia de que seria substitu
ído na banda não agradou André, pois ele pretendia passar o ano novo com sua namorada no Rio de Janeiro e celebrar o sucesso da canção "Sonífera Ilha". Com a decisão da banda, André voltou para São Paulo e dois dias depois entrou para o grupo Ira!. Outro músico que não ficou satisfeito foi Paulo Ricardo, que descobriu que Charles Gavin tinha saido do RPM ao assistir um programa de TV, que mostrava a preparação do Titãs para um show, já com Charles entre seus integrantes. Este fato deixou um clima tenso entre o baixista e vocalista do RPM e o novo baterista dos Titãs.


Faixas:

01. Sonífera Ilha
02. Marvin
03. Babi Índio
04. Go Back
05. Pule
06. Querem Meu Sangue
07. Mulher Robot
08. Demais
09. Toda Cor
10. Balada Para Jonh e Yoko
11. Seu Interesse

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O disco Televisão
O Titãs gravou seu segundo disco em 1985: o álbum "Televisão"
, produzido por Lulu Santos, também não fez grande sucesso mas serviu para colocar a faixa-título nas rádios, além da música "Insensível". O Titãs ainda não conseguia colocar no disco todo o peso que a banda tinha em palco e, além disso, a produção de Lulu Santos não agradou muito a banda. A ideia do disco, de que cada faixa representasse um canal televisivo, também contribuiu para o fato de que o disco não tivesse uma unidade maior.

Faixas:

1. Televisão
2. Insensível
3. Pavimentação
4. Dona Nenê
5. Pra Dizer Adeus
6. Não Vou Me Adaptar
7. Tudo Vai Passar
8. Sonho Com Você
9. O Homem Cinza
10. Autonomia
11. Massacre

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Chegada ao Estrelato
Em novembro de 1985, Tony Bellotto e Arnaldo Antunes foram presos (o primeiro por porte e o segundo por porte e tráfico de heroína). Bellotto foi libertado sob fiança. Arnaldo Antunes, por sua vez, permaneceu atrás das grades por mais tempo, sendo libertado após um mês.
O episódio teve um grande impacto na banda. Ofertas de shows escassearam e o Titãs perdeu sua aura de "inocência" diante da mídia.
Após esses acontecimentos, o Titãs entrou novamente em estúdio, cuja principal mudança veio na parte da produção do disco, que ficou a cargo de Liminha, o principal produtor da época. As relações entre a banda e o produtor não eram das melhores, devido a uma declaração de Branco Mello de 1985 em que dizia que "todos os discos
que Liminha produzia pareciam iguais" e também "que era bom mesmo que Liminha não produzisse a banda". O produtor, ao saber disso, não perdeu a chance de jogar as declarações na cara da própria banda, antes de aceitar assumir o projeto. Após o mal-entendido, o grupo e o produtor iniciaram uma grande parceira, que também se repetiria nos próximos três discos da banda.
Liminha conseguiu fazer com que a banda colocasse em disco todo o peso dos shows. Também foi o primeiro produtor que realmente teve coragem de sugerir mudanças em algumas faixas, coisa que até aquele momento a banda não aceitava.
Em junho (1986), sai o disco "Cabeça Dinossauro"
, o disco que mais tarde em 1997 seria considerado pela Revista Bizz como o melhor disco de pop/rock produzido no país. O disco trouxe a banda mais pesada e mais agressiva em suas letras, com influência punk e letras contundentes que não poupavam as principais instituições da sociedade brasileira ("Estado violência", "Polícia", "Família" e "Igreja"). A canção "Igreja" chegou a causar discordância na banda: enquanto a maior parte dos integrantes considerava a canção genial, Arnaldo Antunes não se sentia bem com os versos: "Eu não gosto de padre, eu não gosto de madre, eu não gosto de frei... Eu não entro na igreja, não tenho religião...". Também havia divergências religiosas entre dois integrantes: Arnaldo sempre declarou acreditar em Deus, ao contrário do baixista Nando Reis (autor da canção), que sempre se declarou ateu. Devido a isso, sempre que a canção era tocada, o vocalista se retirava do palco, em um silencioso protesto.
Devido ao tom agressivo, "Cabeça..." foi praticamente barrado nas rádios e na televisão, porém a situação começava a mudar. Após um começo de turnê desapontador (shows para 30 ou menos pessoas), as apresentações cada vez mais agressivas passaram a atrair milhares de pessoas.
O marketing espontâneo não demorou muito e, por fim, o Titãs ganhou seu primeiro disco de ouro. Sem outra alternativa, as emissoras se renderam ao sucesso e começaram a tocar. Algumas se davam ao luxo de pagar multas para tocar as faixas censuradas, como "Bichos Escrotos".


Faixas:


01. Cabeça Dinossauro
02. AA UU
03. Igreja
04. Polícia
05. Estado Violência
06. A Face do Destruidor
07. Porrada
08. Tô Cansado
09. Bichos Escrotos
10. Família
11. Homem Primata
12. Dívidas
13. O Que

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Um novo caminho
"Cabeça Dinossauro" abriu várias portas para o Titãs. Além do aumento do número de shows, do cachê e da atenção da mídia em cima do trabalho do grupo, a última faixa do disco abriu portas para uma nova sonoridade que seria muito utilizada no disco seguinte da banda. "O quê?", 13º faixa do álbum, foi gravada de forma diferente das demais do disco. Nela foram utilizados samplers, além de bateria eletrônica. Sua gravação durou uma semana, e o resultado agradou tanto à banda quanto aos fãs.


No centro das atenções
Era dessa forma que o Titãs estava no ano de 1987. O último disco era aclamado por público, crítica e artistas de várias estirpes da música, com
o Caetano Veloso e Renato Russo.
A glória e a descoberta de novos caminhos sonoros estimulou a banda a entrar em estúdio para gravar seu 4º disco, "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas".
Curiosidade: os lados A e B do LP foram batizados de Lado J e Lado T, para que o público não ouvisse automaticamente o lado onde estariam apenas os grandes sucessos. A utilização de samplers e bateria eletrônica foi constante nas primeiras 7 faixas do disco, causando grande revolução sonora. Dentre as faixas, destacam-se a faixa-título, "Corações e Mentes" e "Comida", enquanto as outras seguiam a linha ditada pelo disco anterior, como em "Lugar Nenhum", "Nome aos Bois" e "Desordem".
O disco seguiu o ritmo de vendas do disco anterior, e colocou de vez o Titãs entre as grandes bandas nacionais, graças ao sucesso da parceria com
Liminha. O produtor chegou a ser considerado o "9º titã", devido às participações em shows do grupo paulista.

Faixas:

  1. "Todo Mundo Quer Amor" – 1:18
  2. "Comida" – 3:59
  3. "O Inimigo" – 2:13
  4. "Corações e Mentes" – 3:47
  5. "Diversão" – 4:45
  6. "Infelizmente" – 3:01
  7. "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas" – 2:11
  8. "Mentiras" – 2:09
  9. "Desordem" – 4:01
  10. "Lugar Nenhum" – 2:56
  11. "Armas pra Lutar" – 2:10
  12. "Nome aos Bois" – 2:06
  13. "Violência" * – 2:48

* Não contém no LP original.

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Go Back é o primeiro álbum ao vivo da banda brasileira de rock Titãs, gravado em concerto no dia 8 de julho de 1988. A banda foi a primeira do país a se apresentar na "Noite do Rock" do Festival de Jazz de Montreux. Seu conteúdo consiste de uma seleção de canções antigas da banda.Faixas:

  1. "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas" (Marcelo Fromer, Nando Reis) – 02:32
  2. "Nome aos Bois" (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer, Nando Reis, Tony Bellotto) – 01:47
  3. "Bichos Escrotos" (Arnaldo Antunes, Nando Reis, Sérgio Britto) – 03:18
  4. "Pavimentação" (Arnaldo Antunes, Paulo Miklos) – 03:33
  5. "Diversão" (Nando Reis, Sérgio Britto) – 05:03
  6. "Marvin" (G. N. Johson, Nando Reis, R. Dunbar, Sérgio Britto) – 04:21
  7. "AA UU" (Marcelo Fromer, Sérgio Britto) – 02:36
  8. "Go Back" (Sérgio Britto, Torquato Neto) – 03:40
  9. "Polícia" (Tony Bellotto) – 02:17
  10. "Cabeça Dinossauro" (Arnaldo Antunes, Branco Mello, Paulo Miklos) – 02:25
  11. "Massacre" (Marcelo Fromer, Sérgio Britto) – 01:58
  12. "Não Vou Me Adaptar" (Arnaldo Antunes) – 03:20
  13. "Lugar Nenhum" (Arnaldo Antunes, Charles Gavin, Marcelo Fromer, Sérgio Britto, Tony Bellotto) – 04:14
  14. "Marvin (remix)" (G. N. Johson, Nando Reis, R. Dunbar, Sérgio Britto) – 04:14
  15. "Go Back (remix)" (Sérgio Britto, Torquato Neto) – 05:23

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O auge da parceria Titãs-Liminha consolidou-se em "Õ Blésq Blom" (1989) , uma das produções mais populares até então. Seus principais sucessos eram "Miséria", "Flores", "O Pulso" e "32 Dentes". Um dos destaques curiosos deste trabalho foi a participação especial do casal de repentistas pernambucanos Mauro e Quitéria, descobertos pela banda numa praia de Recife.
Este foi o último trabalho da banda nos anos '80.

Faixas:

01. Miséria
02. Racio Símio
03. O Camelo E O Dromedário
04. Palavras
05. Medo
06. Natureza Morta
07. Flores
08. O Pulso
09. 32 Dentes
10. Faculdade
11. Deus E O Diabo
12. Vinheta Final Por Mauro E Quitéria


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sexta-feira, 12 de março de 2010

Blitz - Blitz 3 (1984)


BLITZ 3 é o terceiro álbum da banda brasileira de B-Rock BLITZ.


Faixas

  1. Eugênio
  2. Xeque-mate
  3. Egotrip
  4. Amídalas
  5. Tarde demais
  6. Táxi
  7. Sandinista
  8. Você vai, você vem
  9. Louca paixão
  10. Dali de Salvador
  11. Trato simples
  12. Cresci, mamãe cresci


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Blitz - Biografia


BLITZ é uma banda de rock brasileiro. Foi uma das bandas precursoras do rock nacional. O grupo foi formado no Rio de Janeiro, em 1980. Integrado por Evandro Mesquita, guitarra e voz; Fernanda Abreu, backing vocal; Marcia Bulcão, backing vocal; Ricardo Barreto, guitarra; Antônio Pedro Fortuna, baixo; William "Billy" Forghieri, teclados; e Lobão (depois substituído por Juba), bateria.

Em 1982, o primeiro compacto, "Você Não Soube Me Amar", alcançou um sucesso estrondoso, logo seguido pelo álbum "As Aventuras da Blitz", consolidando a banda como fenômeno de massa.

Dois anos após o lançamento do terceiro LP — "BLITZ 3", de 1984 —, a banda se desfez, voltando a se reunir ocasionalmente para shows ou eventos.

Com um rock leve, letras bem-humoradas e performance teatral no palco, a BLITZ tocou no Rock In Rio de 1985

Em 1994 teve sua música "Mais uma de amor(geme geme)" como tema da novela a viagem,da personagem dia interpretada por fernanda rodrigues

Em 1997, alguns ex-integrantes se reuniram e gravaram o CD "Línguas" e, em 1999, veio outro, intitulado “Últimas Notícias”.

Márcia Bulcão e Ricardo Barreto trabalham juntos na banda DJambotrio que conta também com o Pedro Lima,criador do bloco Carnavalesco.Os 3 se reuniram em torno de um objetivo: realçar as influências da música africana no repertório brasileiro. Algumas canções são cantadas em Wolof,dialeto africano, feitas em parceria com os músicos senegaleses Mamour Ba e Jean Pierre Senghor. Recentemente a banda lançou o álbum o "Eskute Blitz".

terça-feira, 2 de março de 2010

Blitz - Radio Atividade 1983



Billy conta:

Esse foi disco de platina. Finalmente o Liminha produziu a gente, lembro que ele precisou levar uma máquina de 24 canais pro estúdio, o da Odeon só tinha 16 pistas na época. Mas valeu, depois de 2 meses gravando e mixando, o som ficou bom pra cacete, acho até que é o nosso disco mais perto do show. Na época rolava uma dúvida sobre qual seria a primeira 'música de trabalho', aí 'Dois Passos...' acabou estourando nas rádios e, logo depois, 'Weekend'. Fora isso ainda tinha 'Betty Frígida' e 'Biquíni de Bolinha Amarelinha', que também tocaram bastante. No meio da turnê ficamos um mês e meio direto no Canecào... Era um showzaço, super – produção mesmo !


Gravadora:
EMI Odeon

Formação da Banda:
Evandro Mesquita (voz, gaita, guitarra)
Billy Forghieri (teclados)
Márcia Bulcão (voz)
Fernanda Abreu (voz)
Ricardo Barreto (guitarra)
Antonio Pedro (baixo)
Juba (bateria)

Arranjos:
Blitz e Liminha

Faixas

01 A Última Ficha
02 Ridícula
03 Charme de Artista
04 Só o Amor
05 A Dois Passos do Paraíso
06 Apocalipse Não
07 Weekend
08 Meu Amor Que Mau Humor
09 O Tempo Não Vai Passar
10 Betty Frígida
11 Rádio Atividade
12 Biquíni de Bolinha Amarelinha Tão Pequenininho


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